Editora Intrínseca,

A menina que roubava livros - Markus Zusak by @anandinha27

15.8.12 Apaixonada por Romances 0 Comments

Título Inglês: “The Book Thief"
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 480



 Sinopse:

A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.

Oi pessoal! Hoje apresento a vocês "A menina que roubava livros". O narrador desse livro é nada mais nada menos que a Morte, e quando a Morte conta uma história você deve parar para ler, e ela conta a história de Liesel Meminger, uma garotinha que se encontra em plena segunda guerra mundial, foi deixada aos cuidados de um casal logo após ver seu irmão morrer. Seu novo pai é Hans Hubermann, pintor desempregado que se mostra um pai maravilhoso para a garota e tem opiniões próprias em uma sociedade rigorosa e nazista, e sua nova mãe é Rosa Hubermann, uma dona de casa bem rabugenta, mas que no fundo tem bom coração, durante o livro é comum ler a palavra: saumensch e saukerl, chingamentos que a menina ouvia o tempo todo da mãe.
A primeira vez que Liesel rouba um livro é no enterro de seu irmão; o coveiro deixa cair "O manual do coveiro" e a menina pega o livro e leva para casa, a partir daí, ela não para mais de roubar livros, em uma época em que a Alemanha sofria diariamente com a guerra, Liesel buscava conhecimento nos livros roubados.
O livro tem personagens maravilhosos como: Rudy Steiner, amigo de Liesel para todas as horas, até ajuda a menina a roubar seus preciosos livros, o garoto tem uma paixonite por Liesel e jura que ainda vai beijá-la, Max Vanderburg, um judeu que a família da menina escondeu no porão da casa e que faz amizade rapidamente com Liesel, e também a esposa do prefeito que com o tempo se torna uma amiga maravilhosa.
O fato de o livro ser narrado pela Morte me fez ver alguns trechos do livro de outra forma, em uma época de guerra acirrada e que a morte estava tão ocupada em recolher almas, ela para e observa Liesel e se interessa por sua história e acompanha todos os momentos da garota. A morte conta como foi os três contatos com a garota: a morte do irmão, na morte de um piloto aéreo das forças inimigas e na morte de seus pais.
Markus Zusak mostra o outro lado da história, estamos acostumados a ver a crueldade dos alemães e as injustiças sofridas pelos judeus, este livro mostra outra realidade: a vida sofrida dos alemães de classe baixa e ainda chama a atenção para algo muito importante: o poder das palavras, a influência delas sobre o ser humano e o que elas conseguiam levar as pessoas a crer e a fazer.
O autor descreve uma maravilhosa linha de acontecimentos para ilustrar sua real intenção: evidenciar uma dolorosa Alemanha, dividida entre os que apoiavam o Nazismo e os que, de forma explícita ou não, o repugnavam.
Amei esse livro, me apaixonei por Liesel, por Rudy e até a senhora Morte me agradou, a época em que a história se passa também é interessante. O autor descreve os acontecimentos de maneira clara e nos faz refletir muito sobre a força das palavras, sobre a importância da amizade e o quanto o ser humano pode ser cruel. Recomendo muito mesmo! Até a próxima!
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