Entrevista com Babi A. Sette - A Promessa da Rosa @NovoSeculo

►Quem é Babi A. Sette? 

Mãe, esposa, amiga, filha, irmã, chocólatra... Nossa quantos títulos, rs. Alguém em busca de si mesma, de crescer, aprender, mudar e amar.

 Você lembra quando e como surgiu a sua vocação para a escrita?

Lembro que eu escrevia desde pequena. Lembro dos meus primeiros livrinhos, tinha só sete anos. Lembro que quando eu tinha uns dez anos eu estava escrevendo um texto e eu soube que enquanto eu escrevesse eu seria feliz.

►Há algum tema específico sobre o qual você goste de escrever?

Gosto de escrever sobre pessoas, mas, como meu gênero de leitura favorito é romance, me encontro escrevendo historias românticas.

►Como é o seu processo criativo?

As histórias surgem como cenas na minha cabeça, como se eu estivesse assistindo ao um filme imaginário. Eu escuto a voz dos personagens, na minha imaginação, narrando as cenas, conforme eu escrevo.

 ►Qual foi o momento que te marcou mais nessa carreira de escritora?

Foram tantos momentos. Mas, se for para citar um: A primeira bienal a gente nunca esquece.

  Quando você escreve, já sabe qual será o desfecho da trama ou a história dita as regras?

Eu sei uma coisa ou outra, como disse antes; vejo as cenas na minha cabeça, mas para mim o mágico do processo da escrita é ser surpreendida junto aos personagens. Por favor personagens, me surpreendam sempre (risos)

 ►De onde surgiu a ideia para o livro A Promessa da Rosa? Pode nos contar um pouquinho sobre ele?

A primeira cena que eu vi foi de uma amante famosa, recebendo rosas vermelhas. Eu sabia que ela tinha algo com as rosas mas, ainda não sabia o que era. Vi também algo relacionado a uma vingança e uma paixão avassaladora, daquelas pela qual se pode matar ou morrer. Quando comecei a escrever a história pareceu tomar um rumo totalmente diferente dessas imagens, mas… aos poucos tudo se revelou e se encaixou como… mágica.

 ►Existe alguma lição que você queira passar com sua história?

Não, sinceramente enquanto escrevo não fico pensando que posso passar uma ou outra lição. Acho que se o leitor as encontra durante a trama, seria parecido com alguém encontrando um objeto valioso e esquecido no meio da rua. As lições que possam existir são resultado da história e dos personagens que vivem essas histórias.

►Seus personagens são fictícios ou reais? Tem algum preferido?

Eles são praticamente 100% fictícios, eu acabo tirando da minha vida e de pessoas que observo características ou fatos que me ajudam a construi-los. Preferido? Ai como isso é difícil, é quase como perguntar para uma mãe qual filho ela ama mais… Vou falar da personagem que estou escrevendo agora, a Lilian Radicliffe ela me ganhou aos poucos, assim como é a personalidade da própria; calma, retraída, conservadora. Mas, ela está crescendo muito conforme eu narro a história e já vi em uma cena futura que ela vai se tornar uma mulher extraordinária. Estou louca para ser completamente arrebatada por ela.

 ►Você acha que a literatura brasileira está sofrendo uma mudança atualmente, as pessoas estão prestigiando mais os autores nacionais? E como anda a qualidade de nossas histórias?

 Tenho certeza que sim, eu mesmo tenho lido histórias fantásticas escritas por autores nacionais. Muito orgulho de fazer parte desse momento da história da literatura em nossa país

►Que conselho você daria a pessoas que estão começando a escrever suas próprias histórias?

Escreva não por vontade, mas, por necessidade. Acho que buscar alguns cursos ou oficinas literárias podem ajudar no começo.

►Para você:

Escrever é... vida

Livros são... necessários

Inspiração literária... romances

Um livro: Alguém para amar

Um personagem: Ian Torthon

Um(a) autor(a): Jane Austen

Um Sonho...  escrever por toda a vida

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